No silêncio vou escrevendo
O que a alma vai ditando
Ela chora as suas lamúrias
Por vezes o seu sorriso também
Filtrando o melhor que há
Dentre todos as maledicências
Os primeiros desejos que nasceram
No meu interior vem átona
Deixando-me atônito alheio a tudo
Distante vou ao encontro
Esquecendo-me dos acontecimentos
Sendo tocado pela esperança
E alimentado pela fé de no final
Do mergulho tendo os seus olhos
Como lamparina levando-me a ti
Tendo-a para tirar-me o fôlego
Anseio a sua respiração boca a boca
Fortalecendo o meu fio da vida
Debruço-me sobre a janela da alma
Deixando tudo fluir naturalmente
Vou copiando simplesmente a essência
O essencial o ponto de equilíbrio da vida
Osvaldo Teles
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