quarta-feira, 1 de março de 2017

Vejo através

Vejo através da vidraça
O que se passa fora de mim
Pessoas indo e vindo
Em um frenesi alucinante
Cada um com suas peculiaridades
Homens esquecendo sua essência
Sedento por suas conquistas
Esquecendo-se de si mesmo
O ter tendo mais valor que o ser
Preocupando-se com a carne
Deixando o espírito ser secundário
O mundo de fora tem suas variações
Lunáticas tornam-se as minhas ideias
Quando penso diferente dos demais
Entrego-me com as minhas convicções
Não vou deixar a razão interfere
Nos assuntos do meu coração
Vou deixando o amor assumir as rédeas
Extrairei o que de bom ele ofereceu-me
Fluidos corporais acende o querer da carne
Quero achar o equilíbrio necessário
Para que não suplante o querer da alma
Apascentando as minhas inquietações
Levar-me-ei a plenitude dos meus desejos
Invoco o meu ser mágico para te encantar
Para que possa me ver com os olhos do amor
Eterno servo serei, quanto doce a vida
Afáveis os dias transformaram-se quando
Passei a viver cada fase como única
Nas introspecção que fiz ao meu interior

Osvaldo Teles

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