sábado, 4 de março de 2017

Veranista do seu mundo

As pegadas foram ficando no chão
As marcas castigam o coração
Quis que carregasse-me no seu colo
Transportando-me para o seu hábitat
Quando passeei pelo seu quarto
Levantes-me a condição de privilégio
Fizestes-me veranista no seu mundo
Bem adentrei já estava o ambiente pronto
Um vasto e colorido Jardim a passear
Eu um cravo no meio das rosas e margaridas
Ficava inebriado diante dos seus aromas
Vários tons formandos-se diante de mim
Vermelho a cor do doce pecado
A negra traz consigo a cor da noite
Na penumbra o meu libido aflora-se
Tirando a mancha pecaminosa do amar
Revelando toda a pureza do nosso ser
A sua flor de lótus izara o seu perfume
Cobre sua nudez se não quer que te deseje
Ficando a mostra a sua querência de mim
A aderência de teu ser está presa ao meu
Entrego-te o que há de melhor na troca
Um fulgor vai nos consumindo aos poucos
Se permitir ficaram dois corpos exaurido
Eternizando todos os momentos vividos

Osvaldo Teles

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