segunda-feira, 18 de julho de 2016

Faltaram-me forças

A vezes faltaram-me forças para prosseguir
Já levantei de várias quedas
Para me reerguer fiquei de joelhos
Aproveitei para erguer os olhos para Deus
E pedi clemência para o meu desespero
Coloquei-me de pé com alguns arranhões
Com certeza, que cicatrizaram com o tempo
Que se encarrega de curar as enfermidade
Dando alívio a uma massa cansada
Aprendi a duras penas o preço da felicidade
Fiz as minhas escolhas se foram corretas
Não sei, e nem sei o que me reserva
Trilhei caminhos tortuosos e perniciosos
Cambaleantes as pernas me faltaram
Tropecei nos meus próprios erros
Que tentaram me empurrar ladeira a baixo
Uma força maior me segurou firme
Mostrando a seta a ser seguida
Aprendiz da escola chamada vida
Fui coadjuvante na minha própria história
Perdi o script a ser seguido
Fui tocado pela mão divina que irradiou
Uma força renovadora, que ateou fogo
Acendendo a chama da esperança
Transformando as provações em bonanças
Cada cicatriz em  tatuagem registrando
As cenas da via sacra do meu ser peregrino
Das águas cristalinas fiz de espelho
Refletindo Todas as passagens de uma vida
Visualizei o fim do túnel uma luzinha acenava
Mesmo com tantos tropeços consegui
Chegar inteiro ao final da estrada
Muitas mudanças ocorreram
Dando a certeza que não cheguei o mesmo
Ficando transparentes as rugas na face

Osvaldo Teles

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