sexta-feira, 15 de julho de 2016

Verdadeiro conto

As vezes eu gostaria que a vida fosse
Verdadeiro conto de fadas e que rodas
As lembranças se dissipassem como fumaça
Apagando todas as memórias
Libertando-me dos grilhões do que passou
Seria mais fácil prosseguir na caminhada
O que perdemos e o que ganhamos
Não tem mais importância
Não vou dizer que tudo o que passamos
Não valeu apenas, nos preparou para
As dificuldades que por ventura surgiram
Com a minha cabeça erguida lutando
Contra os desafetos, travamos um batalha
Nos armamos até os dentes, não sabemos
Peço calma as minhas ações
Para não sai machado desta guerra interior
Quem será o adversário e como reagirei
Aos embates entre o querer e de possuir-te
Desatrelamos os nossos passos
As mãos já não se tocam
Com as mesmas frequência
A eloquência das palavras fugiram
Não fazem mas partes do nosso  vocábulo
A vida nos reserva surpresa maravilhosa
Tirando forças do fundo das entranhas
É só regar com com muito amor
Adubando com muita ternura e carinho
Resgatando o sorriso que a dor sequestrou
O amor só é bom quando é vivido a dois
Ainda guardo na cachola o que de bom vivi
Pensei em eternizar o nosso sentimento
Porém tudo passou tão derrapante
Não irei verter lágrimas e não deixar
A tristeza se aporsar do meu vazio
Sorrirei, darei gargalhadas dos acontecidos
Espantarei toda as sombras do sofrer
Tirarei todas as pedras do caminho
Deixando tudo livre para prosseguir
Firme e confiante que tudo vai se restaurar
No interlace da vida pensei que fossemos
Inseparável e que estaríamos lidados
Pelo resto das nossas vidas

Osvaldo Teles

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